Pós Obesidade

A obesidade pode ser classificada, segundo MITCHELL (1978) em:
- Discreta (menos de 10 % acima do peso corporal ideal);
- Moderada (de 11% a 25 % acima do peso corporal ideal);
- Intensa (de 26% a 50% acima do peso corporal ideal);
- Extrema (acima de 50% acima do peso corporal ideal).
KOLANOWSKI (1997) descreve os critérios para levar um obeso para a cirurgia bariátrica:
- O peso acima de 100% do peso ideal – IMC > 40Kg/m2;
- História dietética com tentativa de dietas hipocalóricas sem sucesso nos
- últimos cinco anos;
- Obesidade exógena (excluir genética, causas endócrinas);
- Boa saúde geral;
- Estabilidade psiquiátrica;
- Não ocorrência de alcoolismo;
- Operação realística para os resultados e impacto sobre a vida.
Segundo MARCHESINI (2000), existem três formas básicas de tratamento da obesidade: através de técnicas restritivas, disabsortivas e mistas.
Normalmente os pacientes quando alcançam um IMC de 27 a 30Kb/m2 após a realização de uma das opções acima, poderão ser submetidos a cirurgias plásticas com finalidade de tratamento das alterações do contorno corporal causadas pela grande perda de peso.
As regiões mais comumente submetidas a cirurgia corretiva são:
Mamas: Mastoplastia Redutora, Mastopexia ou Mastopexia de aumento.
Abdome: Lipoabdominoplastia, Lipoabdominoplastia com cicatriz em T invertido ou em ancora, tratamentos de hérnias incisionais.
Coxas: Lipoaspiração e Dermolipectomia crural.
Braços: Lipoaspiração e Dermolipectomia braquial.
A cirurgia plástica realizada após a cirurgia bariátrica tem função muito mais reparadora do que propriamente estética. O paciente precisa ser muito bem orientado e receber esclarecimentos porque, em muitos casos, não está preparado para lidar e viver com as cicatrizes que terá.